Web 2.0: Não somos bobos, nem nada....

Imaginem só nossos ancestrais pré-históricos, vivendo num lugar pouco conhecido e explorado, tendo que enfrentar seus medos, inseguranças, e criaturas temíveis, enfim, aprendendo e tendo que viver a qualquer custo.

Logo esse homem (que não era bobo, nem nada) viu que poderia tirar proveito do que a natureza lhe oferecia (recursos animais, vegetais e minerais) e viveu assim por muito tempo. Acabando seu sustento num lugar ia para outro sem problema algum e lá ficava até uma nova necessidade. Os nômades.

Com o passar do tempo, o homem (que não era bobo, nem nada) se tocou que era muito dificil ficar vagando de um lugar pro outro seguindo o curso da natureza, e então começou buscar formas de colaborar para sua melhoria de vida (quanto menos trabalho melhor). Surgiu então a agricultura e a criação de animais.

Quem não era bobo nem nada, deixou de ser o expectador para ser agente. Não precisava mais esperar, ele próprio produzia o que precisava, afetando de forma positiva sua sociedade, pois o que ele produzia também era aproveitado pelo próximo.

Com a internet, estamos agindo da mesma forma.
Antes recolhiamos o que a grande rede tinha a oferecer, vagando de um sítio a outro conforme a necessidade. Éramos expectadores.
Hoje, nos tempos de Web 2.0, podemos produzir o que precisamos e assim, numa concatenada colaboração em rede, ajudamos uns aos outros.
Hoje a informação chega até nós. Hoje produzimos informações. Hoje agimos.

Web 2.0 é isso: produção de informação e colaboração mútua.

Não somos bobos, nem nada...

http://web2.0br.com.br/conceito-web20/

Internet no Expresso 222

Esses dias vindo eu, no expresso 222, lotado,
prestes a chegar na aula e então escuto
que me chamou a atenção como aquela
telinha do msn:

X: Acredita que passei o sábado todinho no msn.
Y: Sério! Mas não tinha nada pra fazer não?
X: Não! Mas foi legal. Fiquei teclando com meu pai.
Y: Ele estava viajando?
X: Não! Ele estava na sala e eu no quarto.

Depois de ouvir isso me perguntei se alguém
no início do século XX poderia imaginar uma forma
de comunicação tão versátil.

Pensa! Seu único filho indo pra 1ª Guerra Mundial
e mandando atualizações diárias no seu "bloguerra":

"Hoje uma bala passou zunindo nos meus zuvidos"

Aliás foi bem por ai que começou essa idéia, não na 1ª nem na 2ª Guerra,
mas na Guerra Fria e a intenção era mais ou menos essa de
comunicar com maior velocidade e guardar informações
importantes no caso de conspirações nucleares e então surge a ARPHANET.

Conversa vai e conversa vem, a guerra fria esfria de vez, entram universidades,
saem universidade, o exército abre a guarda em pronto
tudo é liberado e num instante milhões de pessoas estão em rede.

Ah... Mas não pense que essa mãe da nossa internet era cheia de
luzinhas coloridas não. Na verdade ela era a combinação
de duas cores: O fundo escuro e as letrinhas claras. Só.

Isso tudo foi um tesão para alguns nerds malucos...
Ficavam horas e horas na frente daqueles monitores "bicromáticos"
desnudando as programações, até que numa dessa surge
a World Wide Web e pronto esses nerds tarados nos mostram
o mundo internaútico como é conhecido.

Depois todo mundo já sabe: ICQ, chats, blogs e flogs, msn, orkut e agora web 2.0 (será que é mais potente que a 1.0? E será vem com freio abs contra spans? Sei lá!)

Bem, provavelmente a internet para a família do soldadinho ai pra cima,
traria informação e aflição ao mesmo tempo, mas nessa
época isso era tão utópico quanto viajar pra lua.

Hoje, com tudo estabelecido e seguindo a ordem natural da
evolução cibernética, a internet traz informação (e muuuuuita informação)
mas me traz também um pouco de aflição. Pensa na conversa do ser X com
seu pai pelo msn:

X: pai, dá pra me add ae. preciso tc com vc.
Pai(gritando da sala): Mas eu tô aqui na sala. Vem cá.
X: se atualiza pai. hoje em dia todo mundo tá conectado.

PS. Seria bem mais útil pro soldadinho.

fonte: http://www.kplus.com.br/materia.asp?co=11&rv=Vivencia