quarta-feira, 5 de maio de 2010

Tópicos em Comunicação - Internet e Música

Prólogo

Quarta Feira. 28 de Abril de 2010. Mais ou menos 20h15min. O povo na sala de aula curioso. A Inara, nossa professora, curiosa. Pedro e eu montando o equipamento, que deu um trabalho pra levar de “buzão”. O amplificador do Pedro – “Paul” para os chegados – teima em não emitir um som sequer. Eu fingindo que tava abrindo os arquivos do trabalho (que já estavam abertos), pra ver se dava tempo do “Paul” se ajeitar e nada!

Enfim, comecei a tocar minha guitarra. Sozinho mesmo. Fiz uma improvisação sobre um tema previamente gravado e “fui que fui!”. Não ficou nenhuma “Brastemp”, mas serviu.



O Trabalho

A proposta era apresentar um profissional que usasse a internet como um instrumento de trabalho.



O Profissional

Diego Baroza. Campo-grandense. Guitarrista. Começou a tocar violão na adolescência, seguindo o exemplo do seu irmão, e logo teve o contato com a guitarra. Foi aluno de alguns dos melhores guitarristas do país: Kiko Loureiro, Edu Ardanuy, Michel Leme, Ciro Visconde, Juninho Afram, etc. Participou de vários concursos onde foi finalista, chegando a ser campeão no II Guitar Festival em São Paulo.

Ganhou uma bolsa de estudo no Instituto Berklee na Califórnia/EUA – o mais conceituado instituto de guitarra do mundo – e se profissionalizou em seguida.

Atualmente cursa o último ano do curso de música da UFMS, e toca com alguns artistas regionais: Jads e Jadson, Luan Santana, Victor e Vinícius, entre outros. Mantém um instituto de Guitarra e Violão e posta vídeo-aulas pelo youtube.



A Internet

Em entrevista concedida, Diego comenta alguns aspectos importantes da internet para o músico profissional e iniciante. “Na questão do campo de trabalho, a internet ajuda a ampliar os contatos profissionais”.

Fala sobre a facilidade que a internet trouxe ao ensino musical, salientando a responsabilidade do educador de se adequar às novas mídias.

Por fim, dá uma dica a quem quer seguir essa carreira: “Estude muito, de preferência acompanhando de um bom professor de música, para que as coisas aconteçam mais rápido. (...). No Brasil existe o péssimo hábito do músico ser “autodidata” e alguns sentem orgulho disso, nos EUA e na Europa a história é bem diferente. É muito comum, estudantes de guitarra estudarem em escolas especializadas e ingressarem numa faculdade de música.”



Epílogo

Depois da nossa apresentação (verbal), o pessoal pediu “bis” então foi a vez do Paul fazer um improviso.
Derrubou algumas coisinhas (acho que estava nervoso!), mas fez um solo legal. O cara tem feeling. E foi isso.

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